No seguimento dos primeiros trabalhos de Mendel, este
adaptou o mesmo procedimento aplicado ao estudo anterior, mas para dois pares
de genes. Aos cruzamentos realizados no estudo dos mecanismos de transmissão
hereditária de dois pares de genes também se chamam cruzamentos de
di-hibridismo.
1.
Selecionar linhas puras ervilheiras que diferiam
entre si em duas caraterísticas (cor e forma da semente – amarelo/ verde, liso/
rugoso);
2.
Recorrer a cruzamentos entre estes indivíduos.
Obtém-se a geração F1 (di-hibridos);
3.
Permitir a autopolinização de F1.
Obtém-se a geração F2 com a seguinte proporção:
·
9 sementes amarelas lisas;
·
3 sementes amarelas rugosas;
·
3 sementes verdes lisas;
Em conclusão, tem-se o seguinte:
No di-hibridismo, os alelos comportam-se como se fossem dois
cruzamentos de monoibridismo. Verifica-se, ainda, o princípio da segregação
independente dos alelos (2ª Lei de Mendel) e a lei das probabilidades.
Cruzamentos teste em di-hibridismo
O método seguido segue os mesmos princípios que os
cruzamentos teste em monoibridismo. Face aos resultados, se 100% da
descendência apresentar ambas as caraterísticas dominantes, então o indivíduo
cujo genótipo era desconhecido era homozigótico dominante para as duas
caraterísticas; se aparecerem quatro fenótipos diferentes (proporção de 25%),
então o indivíduo era heterozigótico para as duas caraterísticas.
Para quem ainda tem dúvidas sobre como funcionam os cruzamentos teste, um exemplo no caso de monoibridismo:
Para quem ainda tem dúvidas sobre como funcionam os cruzamentos teste, um exemplo no caso de monoibridismo:
Retirada daqui http://www.biology101.org/
Sem comentários:
Enviar um comentário