Universo: Tudo o que existe, dentro e fora da Terra, é imensamente grande e também o podemos chamar de Cosmos.

sábado, 30 de maio de 2015

Memória imunitária e vacinação

A reação do sistema imunitário ao agente infeccioso varia conforma essa seja a primeira vez ou não que tem contacto com esse agente.

Comparação entre resposta primária e secundária:



http://www.uic.edu/classes/bios/bios100/lectures/memory.jpg

Se tiver sido o primeiro contacto com o agente patogénico ocorre uma resposta imunitária primária: os linfócitos capazes de reconhecer esse antigénio são ativados, dando-se depois proliferação e diferenciação em células efetoras e em células de memória.

Se já for o segundo encontro com o antigénio ocorre uma resposta imunitária secundária, uma resposta mais rápida, intensa e de duração mais longa: as células de memória, armazenadas nos órgãos linfoides periféricos, ao serem estimuladas pelo antigénio específico, produzem mais células efetoras e mais células memória.

Ativação dos linfócitos T e B e diferenciação dos segundos em plasmócitos e células memória.

http://www.uic.edu/classes/bios/bios100/lectures/1100361_026.jpg


O princípio de memória imunitária pode ser utilizado na imunização do organismo, utilizando vacinas.

Uma vacina clássica contém uma solução de agentes patogénicos mortos ou inativos, apenas o antigénio do agente infecioso ou mesmo apenas o determinante antigénico.

A vacina desencadeia uma resposta imunitária primária pelo que, se o organismo voltar a ser invadido pelo mesmo agente patogénico, desencadear-se-á uma resposta imunitária secundária.

Uma breve história das vacinas e a sua importância na erradicação de doenças.


Sem comentários: