Neste tipo de mecanismos, a resposta é idêntica para agentes
invasores diferentes, mesmo que não seja a primeira vez que o indivíduo é
invadido pelo agente patogénico.
Primeira linha de defesa – barreiras físicas e químicas que
impedem a entrada de seres estranhos
Pele
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Primeira barreira química e mecânica.
Na epiderme ocorrem células mortas, células especializadas na
pigmentação e células que asseguram a imunidade cutânea.
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Pelos das narinas
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Primeira barreira para microrganismos do ar.
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Mucosas
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Segregam muco que impede que os microorganismos se fixem às células.
Também contém células especializadas na imunidade.
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Secreções e enzimas
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As glândulas sebáceas, sudoríparas e lacrimais segregam substâncias
tóxicas para muitas bactérias.
Têm o mesmo efeito o ácido clorídrico do estômago e as enzimas do suco gástrico.
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Segunda linha de defesa – utilizada quando os
microorganismos ultrapassam a primeira barreira.
A segunda linha de defesa carateriza-se pela pela resposta inflamatória, resposta sistémica e cicatrização.
http://d2ni3bh4dzb2ig.cloudfront.net/content/embojnl/33/1/7/F1.large.jpg
Resposta inflamatória local e fagocitose
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Visa inactivar ou destruir os agentes invasores.
Histamina – produzida no tecido atingido pelos mastócitos
(diferenciação dos basófilos), dilata os vasos sanguíneos e aumenta a sua
permeabilidade.
Quimiotaxia – migração direccional das células em resposta ao aumento
da concentração de determinadas substâncias químicas no local afectado.
Diapedese – os neutrófilos e monócitos, que depois se transformam em
macrófagos, deformam-se e atravessam as paredes dos capilares, em direcção ao
tecido infectado.
Efeitos – edema (pelo aumento do fluido intersticial), rubor, calor
(causados pelo maior afluxo sanguíneo) e dor (devido à distensão de tecidos e
acção de substâncias químicas em terminações nervosas).
Cicatrização – regeneração de alguns tecidos através de mitoses.
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Resposta sistémica
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Resposta que não se fica pelo local infectado, envolve todo o corpo.
Febre – aumento da temperatura corporal devido à produção de
substâncias tóxicas por agentes patogénicos e de pirogénios, produzidos por
glóbulos brancos.
Leucócitos – aumento do número em circulação.
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Interferões
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Proteínas produzidas por células infectadas ou linfócitos T
activados, que se ligam à membrana citoplasmática de células e as estimulam a
produzirem proteínas antivirais, que inibem a replicação do ácido nucleico do
vírus.
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Na imagem seguinte encontra-se um esquema da resposta inflamatória:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPXg_F_O8zHE5L6FM4upyV8sRoOBM-T2wC5lMupZlBSbfIirdbY38h21RG8v8P5iwKQu5ZSctGqphVoE2xFKJlfOAwd5h_iaryXrcSQyzFdvL5j8WqbWO9dyfWCUY_sJfGkZ9Pt0QGXN8/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo5.jpg
Resumindo a segunda linha de defesa numa única imagem:
http://image.slidesharecdn.com/2-defesasnoespecficas-150208143457-conversion-gate02/95/defesas-no-especficas-15-638.jpg?cb=1423410098
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