Universo: Tudo o que existe, dentro e fora da Terra, é imensamente grande e também o podemos chamar de Cosmos.

terça-feira, 10 de março de 2015

Relatório/ Reflexão do filme «Living Proof»

Nos dias 28 de janeiro e 4 de fevereiro assistiu-se, na sala 30 do Colégio Vasco da Gama, ao filme «Living proof», produzido por Neil Meron, Vivienne Radkoff, Craig Zadan, Renée Zellweger e dirigido por Dan Ireland em 2008.

«Living Proof», que pode ser traduzido para «Uma oportunidade para viver», é a narrativa de uma história verídica, a da investigação científica de Dr. Dennis Slamon, que se inicia na UCLA, Centro Médico da Universidade da Califórnia, em 1988, e termina já em 1998 quando o fármaco por si desenvolvido para o tratamento do cancro da mama, Herceptin, é finalmente aprovado. Ao longo do filme observam-se as etapas de uma investigação científica, a persistência e o esforço que lhe são inerentes, as contrariedades mais relevantes, as motivações essenciais ao seu desenvolvimento e a história das pacientes que contribuíram para que o fármaco fosse aprovado.


Imagem retirada daqui: http://www.kannapolisnc.gov/


Após o visionamento do filme, foi-nos pedido que desenvolvêssemos um relatório de reflexão acerca do filme. Como o relatório ainda é longo, deixo apenas as conclusões que tirei:

Após o visionamento do filme pode-se concluir o seguinte:

·       A multidisciplinariedade na investigação científica é essencial para o desenvolvimento de novos fármacos, como neste caso se observou com o aliar da medicina à biotecnologia;

·       Uma investigação científica compreende diversas fases, que devem estar devidamente planeadas, quer para maximizar o tempo da investigação, quer para mais facilmente o investigador e o investidor obterem resultados;

·       A motivação pessoal influencia a investigação científica, o que não significa que o seu impacto seja sempre negativo: embora retire alguma objetividade ao trabalho investigativo, é necessária para que o investigador tenha paixão pelo que faz e, assim, se dedique inteiramente àquilo a que se propôs; é também muitas vezes a única forma de persuadir quem detém o poder, de modo a que estes não impeçam o prosseguir da investigação;

·       A investigação científica só é possível com investimento pessoal e monetário: o investimento pessoal do investigador, que dedica vários anos ao mesmo projeto, repetindo, estudando, reformulando, sempre na incerteza do sucesso e do financiamento; o investimento monetário que sofre também a incerteza do sucesso, e cuja falta impede o trabalho investigativo;

·       A investigação científica permite o desenvolvimento de novos tratamentos inovadores que podem trazer esperança e cura a doentes: as opções para uma paciente com cancro da mama eram muito limitadas e a esperança de sobreviver ou de ter uma boa qualidade de vida durante o período de tratamento eram vagas; o novo fármaco desenvolvido trouxe de novo esperança e possibilidade de cura a centenas de pacientes que não a tinham;

·       As dificuldades inerentes a uma investigação científica, não só as monetárias já referidas, mas também as psicológicas, que intervêm na motivação ou desmotivação do investigador, relacionam-se diretamente com o seu empenho na investigação.

Na minha opinião, o filme estava muito bem estruturado, abordando as diversas fases de uma investigação científica, mas não esquecendo a parte humana associada a uma investigação que pretende melhorar as condições de vida de seres humanos.

O trailer do filme:

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