Universo: Tudo o que existe, dentro e fora da Terra, é imensamente grande e também o podemos chamar de Cosmos.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Clonagem - A ovelha Dolly

   A ovelha Dolly iniciou a sua vida, tal como muitos outros animais clonados: num tubo de ensaio. Com 6 dias, o embrião foi transferida para uma mãe substituta.
   Nasceu a 5 de Julho de 1996, mas o seu nascimento só foi anunciado ao público mais tarde (1997) após todos os dados da investigações estarem formulados.
   A imprensa não largou a história, o que aumentou quando surgiu a notícia de que os telómeros (parte final do cromossoma que se vai perdendo em cada replicação) eram mais pequenos do que as ovelhas da sua idade, o que poderia ter sido causado pela clonagem, o que mais tarde foi excluído.
Dolly teve uma vida de ovelha normal: deu à luz 6 cordeirinhos, o primeiro em 1998.
   Em 2001, a imprensa volta a interessar-se no caso, assim que surgem rumores de que a ovelha não se conseguia deslocar bem. Após um raio-X, confirmou-se que Dolly tinha artrite, mais um ponto negativo para aqueles que defendiam que não era a clonagem que provocava o envelhecimento precoce. A artrite foi resolvida com um tratamento anti-inflamatório.
   Quando, em Janeiro de 2000, apareceu o primeiro caso de Sheep Pulmonary Adenomatosis (SPA), um vírus que provoca pequenos tumores nos pulmões, os cientistas temeram que Dolly fosse infetada, visto que o vírus se propagava rápido e a doença era incurável. Isolaram-na junto com o seu primeiro cordeiro. Mas, há medida que assistiam à morte de outras ovelhas que tinham sempre estado com Dolly perceberam que a infeção era inevitável e libertaram-na do isolamento.
Em Fevereiro de 2003 foi vista a tossir. A 14 do mesmo mês, após se ter detetado tumores nos seus pulmões, foi induzida a sua morte, a fim de não sofrer com a doença.


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