A ovelha Dolly iniciou a sua vida, tal como muitos outros
animais clonados: num tubo de ensaio. Com 6 dias, o embrião foi transferida
para uma mãe substituta.
Nasceu a 5 de Julho de 1996, mas o seu nascimento só foi
anunciado ao público mais tarde (1997) após todos os dados da investigações
estarem formulados.
A imprensa não largou a história, o que aumentou quando
surgiu a notícia de que os telómeros (parte final do cromossoma que se vai
perdendo em cada replicação) eram mais pequenos do que as ovelhas da sua idade,
o que poderia ter sido causado pela clonagem, o que mais tarde foi excluído.
Dolly teve uma vida de ovelha normal: deu à luz 6
cordeirinhos, o primeiro em 1998.
Em 2001, a imprensa volta a interessar-se no caso, assim que
surgem rumores de que a ovelha não se conseguia deslocar bem. Após um raio-X,
confirmou-se que Dolly tinha artrite, mais um ponto negativo para aqueles que
defendiam que não era a clonagem que provocava o envelhecimento precoce. A
artrite foi resolvida com um tratamento anti-inflamatório.
Quando, em Janeiro de 2000, apareceu o primeiro caso de Sheep
Pulmonary Adenomatosis (SPA), um vírus que provoca pequenos tumores nos
pulmões, os cientistas temeram que Dolly fosse infetada, visto que o vírus se
propagava rápido e a doença era incurável. Isolaram-na junto com o seu primeiro
cordeiro. Mas, há medida que assistiam à morte de outras ovelhas que tinham
sempre estado com Dolly perceberam que a infeção era inevitável e libertaram-na
do isolamento.
Em Fevereiro de 2003 foi vista a tossir. A 14 do mesmo mês,
após se ter detetado tumores nos seus pulmões, foi induzida a sua morte, a fim
de não sofrer com a doença.
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