Universo: Tudo o que existe, dentro e fora da Terra, é imensamente grande e também o podemos chamar de Cosmos.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Argulus, o piolho do peixe

Na nossa sala de convívio do secundário, temos um aquário com peixes. Infelizmente, um dos peixes morreu. Mas, sendo nós de ciências, não podíamos ficar por aqui: claro que íamos abrir o peixe e observar o que poderia ter provocado a sua morte à lupa.

Nota: Todas as fotografias pertencem à professora Ondina Espírito Santo.

Objetivo: 
Identificar o parasita que causara a morte de um peixe de aquário.

Material:
•Batas
•Bisturis
•Vidro de relógio
•Espátulas
•Lupa
•Água
•Caixa de Petri.

Procedimento:
1.Abrir o peixe (já morto) com a ajuda de um bisturi;
2.Procurar o parasita;
3.Colocá-lo numa caixa de Petri e observá-lo à lupa;
4.Registar as observações.


Resultados:
Observaram-se pequenas esferas pretas nas escamas do peixe e, ao abri-lo, dentro dele. 
À lupa foi possível ver o parasita vivo, a deslocar-se .



Discussão de resultados:
O parasita encontrado era, na realidade, um piolho (Argulus Sp.), tendo o peixe, por isso, uma Argulose. Este tipo de ectoparasita alimenta-se das células da epiderme e fluídos que contenham células sanguíneas. Para isso possui uma estrutura em forma de estilete que ajuda a esfoliar a pele a penetração de uma toxina que impede a cicatrização do local, por isso ter sido encontrado na epiderme do peixe.



Conclusão: 
O parasita que se encontrava no peixe (Argulus Sp.), ao impedir a cicatrização do local que esfoliou, terá permitido o desenvolvimento de uma infeção bacteriana que terá matado o peixe.

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