A doença era considerada um problema da alma.
O feiticeiro/ curandeiro usava ervas e magias.
Os deuses "mandavam" as doenças, e se as pessoas morriam, era porque os deuses assim o queriam.
Gregos e romanos
A doença é considerada um desequilíbrio de fluídos (sangue, bílis preta, bílis amarela e fleuma).
Os desequilíbrios deviam a fatores externos, como as estações do ano, o tipo de vida e o ambiente.
Foi HIPÓCRATES que revolucionou o conceito de saúde:
- As doenças não tem nada a ver com os deuses!
- As doenças são culpa de causas naturais!
Grande Hipócrates! Finalmente alguém que pensa um bocadinho!
A partir daí a prática deixou de ser mágica/religiosa e passou a ser por observação direta.
Idade média
E agora, o que devia vir?
Grandes avanços na medicina. Curas para doenças encontradas, etc etc...
Mas, não. Deu-se foi um graaaaaande recuo.
Voltou-se à "moda" dos fluídos, usando-se sanguessugas e sangrias para tirar sangue às pessoas. Claro que quem sobrevivia tinha sido curado! (tinha mas era uma grande sorte!)
Como a Inquisição condenava todas aqueles que não pensassem ou agissem como eles queriam muitos curandeiros que realmente curavam as pessoas, foram mortos.
Século XV e XVI
Só no século XV e XVI (vejam só o tempo!) é que os conhecimentos aumentaram devido à prática de dissecação de cadáveres (bah!).
O corpo humano passou a ser encarado como uma máquina e a doença como uma avaria.
Século XIX
O conhecimento dos microorganismos provocadores de doenças foi fundamental para o combate de doenças como a cólera, a raiva e a tuberculose.
Havia noção de vitaminas e a saúde era entendida como ausência de doença.
Só há pouco tempo é que a doença começou a ser entendida como uma questão individual e uma questão comunitária.
Na verdade, o estado de saúde de um indivíduo pode influenciar a saúde de outros.
Século XX
Em 1947, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu saúde como:
"Situação de completo bem estar físico, mental e social e não apenas ausência de enfermidades".
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